A murmuração fez uma geração inteira morrer no deserto, estando ao lado do novo lar.
A impaciência de Saul o fez perder o Trono de Israel, e a paz.
A incredulidade de Zacarias o fez ficar mudo.
A desobediência de Sansão o fez ficar cego e perder a sua força sobrenatural.
O descontentamento é uma chave.
Que abre a porta para o erro entrar.
O descontentamento é um caminho alternativo,
que sempre te leva onde você nunca deveria chegar.
(Não confundamos contentamento com conformismo.)
Seja
na colina, ou no vale, devemos estar contentes. Na abundância ou na
escassez, devemos estar contentes. Seja em meio a festa ou do
luto, devemos estar contentes. Somente por um dos nossos pecados já
deveríamos receber a condenação eterna. Mas, mesmo com uma multidão
deles, somos abraçados pela Graça. Entendamos que até o ar que
respiramos é um presente do Pai. Nada que temos, ou pensamos ter, nós
merecemos. Tudo nos é favor imerecido.
Esse
contentamento é gerado quando há uma mudança de mente. Começamos a ver
que todas as coisas realmente cooperam para o nosso bem. - Mesmo aquelas
que não entendemos quando acontecem. - E que mesmo quando sentimos o
mundo inteiro cair sobre os nossos ombros, não devemos temer. Pois Ele
sempre tem controle sobre tudo. E prometeu, que nada nos faltaria e que
cuidaria de nós.
Uma
questão importante, é que nem tudo que queremos é necessariamente o que
precisamos. É lícito orar e clamar por nossas necessidades. Mas é
indispensável se silenciar para ouvir a "necessidade de Deus".
Vivemos
no meio de um mundo descontente. Descontente com ele mesmo. É, esse
descontentamento deles é compreensível. Eles procuram começo e fim neles
mesmo, e se desencontram, por serem limitados. Já nós, encontramos
contentamento no eterno e no infinito. No que não teve começa e não terá
fim.
Devemos expectar essa vida contente. Tudo que temos e passamos é Graça e Misericórdia.